Ditadura Dunga
Dunga tem uma forma de trabalhar clara, definida e pragmática. Como treinador da Seleção Brasileira de Futebol, ele convoca, escala, erra e acerta como todos em quaisquer profissões. Diferencia-se por fazer isso apenas ouvindo a sua própria consciência. Como toda relação de trabalho, outros dependem do trabalho do Dunga, como ele de outros. E a imprensa é a principal nessa relação. Eis o erro: Dunga, como a maioria envolvida no futebol, entende que a imprensa só deve elogiar, mesmo quando não concorda com o futebol apresentado. Os jogadores não diferem, tanto que a frase “é uma resposta àqueles que não acreditavam na gente” é a mais comum quando se vence um campeonato. Os profissionais da bola criaram uma mentalidade de vingança. Não existe exceção.
Na Seleção de Dunga essa postura acentuou-se. Ele não dava entrevista; dava resposta mal educada aos jornalistas. Eu me lembro de que você disse que Robinho não estava bem, a resposta está aí. Asseverou-se. Só Dunga viu um novo rei na África do Sul. Robinho foi um fiasco, como costumam ser pessoas que pensam que são mais do que realmente são, e muito mais, no caso de Robinho. Não sei se a forma de organização não permitia contra-argumento, pois o jornalista deveria reforçar que teria dito e não estava mesmo bem quando ele falara.
Dunga poderia estar no seu papel. A Confederação Brasileira de Futebol, como os clubes brasileiros, é que precisam definir padrão de conduta para seus funcionários, o que não fazem. Quase sempre, renomados, depois de não servirem mais à Europa, voltam para ditarem regras e desfilarem privilégios em clubes brasileiros. Ronaldo, Adriano e Roberto Carlos, este um pouco menos, são exemplos acabados. Dunga se colocou acima de todos e a maioria aceitou.
Mas essa aceitação decorre de outra distorção. No Brasil, não se discute que os clubes vençam pela técnica, pela tática do conjunto, pelas jogadas bem ensaiadas, mas apenas por muita “garra, raça e dedicação”. Esses quase sinônimos são inerentes ao esporte e podem colaborar ou até ser decisivos em jogos entre times tecnicamente iguais. Mas, jamais prevalecem isolados, sem nenhuma técnica. Pois eis aí o grande erro de Dunga. Criou a filosofia dos brucutus, jogadores que só descem pauladas, ao invés de jogar bola. Venceu as seleções que qualquer clube da Primeira Divisão nacional venceria, apenas com os jogadores que não interessam a times da Terceira Divisão européia, tendo Felipe Mello como sua representação acabada de como se joga futebol: dando patada num jogador caído.
Outro erro fundamental foi atribuir a comportamento isolado como método essencial para vencer. Ora, exageros prejudicam de qualquer lado. A alguns jogadores, o isolamento pode ser benéfico; a outros, a liberdade seria decisiva. Portanto, não se pode confundir baladas e bebedeiras até o amanhecer antes de uma partida, com uma saída noturna para descarregar as energias sexuais. Ou, ao menos, que a comissão técnica consultasse para apresentar um estudo comprovando se o mal maior seria uma escapadela ou um banho demorado. Cada pessoa tem uma maneira de sentir-se bem e produzir mais. Isso tudo, dentro de parâmetros predefinidos, como em todas as demais profissões.
A imprensa dizia que o treinador ganhara tudo. Nem a perda da medalha olímpica lhe atribuíam. Agora, perdeu a Copa do Mundo. Todos prefeririam um desses títulos ao tudo que ele ganhou.
Talvez o único acerto tenha sido o tratamento igual a todos. Era repulsivo o privilégio dado à Rede Globo por jogadores e comissão técnica anteriores. Entretanto, o erro maior se comete quando surgem os resultados.
Quando perdem, foi só por falta de aprisionamento; quando vencem, foi em razão da reclusão. As Copas do Mundo de Futebol de 2006 e 2010 provaram igualdade no resultado dos exageros de um lado e do outro. Para o bem geral da Democracia, Dunga não venceu. Até em razão da sua filosofia de vida de que coisa boa ou ruim só existe se a pessoa participar dela. Ele não falou do Holocausto, Apartheid e da Escravidão, mas como dissera ter dúvida se a Ditadura Militar no Brasil foi tão ruim assim, ainda bem que a sua Ditadura Dunga fracassou. Caso contrário, teria coroado sua Era de exaltação à raça em detrimento à técnica.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bel. Direito
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Eco Business 2010
Eco Business 2010 discute relação da sustentabilidade com mercado, política e sociedade. Cinema 3D, Acervo Sustentável, além de concurso cultural são algumas novidades da terceira edição do evento, que ainda traz cases de grandes empresas e líderes do setor São Paulo, junho de 2010 – Entre os dias 31 de agosto, 1 e 2 de setembro, acontece em São Paulo, a ECO Business 2010 - Feira e Congresso Internacional de Econegócios e Sustentabilidade. Pelo terceiro ano consecutivo, o evento realizado e organizado pela MES Eventos, reúne no Centro de Exposições Imigrantes, empresas e lideranças nacionais e internacionais para debater a sustentabilidade e sua importância nos negócios. Este ano o Congresso vai abordar a relação da sustentabilidade com mercado, política e sociedade trazendo grandes ícones do setor como Sérgio Abranches e José Domingos Gonzáles Miguez. Uma empresa é socialmente responsável quando inicia um processo de transformação na sua maneira de fazer negócio e incorpora em seu planejamento estratégico as demandas dos diversos públicos com os quais se relaciona. “Hoje as práticas sustentáveis não são mais optativas e se tornaram uma necessidade para a continuidade dos negócios da maioria das empresas”, diz Ricardo Guggisberg, organizador e idealizador do evento. Serão três dias de feira e congresso onde empresas e expositores vão mostrar projetos e iniciativas já implantadas, além de reunir cases que aliam equilíbrio ambiental, cultural, econômico e social. A programação conta com diversas atrações como o Acervo Sustentável, que relata aos visitantes a história da sustentabilidade, desde seu início até no momento atual; Cinema 3D, que irá mostrar um curta-metragem sobre a formação e desenvolvimento da Terra; Portal da Sustentabilidade, um espaço para estimular executivos de empresas a conhecerem técnicas de gestão sustentável e motivá-los a aplicá-las. Oportunidades relacionadas ao uso energético sustentável da madeira é o tema do Seminário Maden 2 – Madeira Energética, que, apesar de representar 12% de toda a energia primária do Brasil, mesma ordem de grandeza que as hidrelétricas, é a fonte menos estudada. O primeiro Concurso de Projetos de Sustentabilidade e Responsabilidade Social será apresentado a educadores das principais universidades de São Paulo do curso de Publicidade e Propaganda: USP, FAAP, Metodista, Mackenzie, Cásper Líbero, PUC, ESPM. O concurso vai premiar os melhores trabalhos de conclusão de curso alinhados à sustentabilidade. As etapas vão acontecer durante o primeiro semestre de 2011 e o resultado, assim como a premiação, acontecem na quarta edição da Eco Business, em setembro do ano que vem. A Eco Business 2010 conta com o apoio de empresas, entidades, organizações não-governamentais, universidades, além de iniciativas públicas e privadas. O Grupo Pão de Açúcar ganha destaque como o patrocinador máster do evento. Na última adição, que aconteceu em setembro de 2009, mais de 60 expositores apresentaram, durante três dias de feira e congresso, produtos e cases voltados ao business corporativo. Com foco em três importantes setores da economia: Construção Civil, Transportes e Indústria, o Congresso envolveu questões relevantes em energia, matéria-prima e tecnologia. Segundo Guggisberg, mostrar na prática o que já existe com relação a Negócios e Cidades Sustentáveis é o grande diferencial da ECO Business 2010, pois ela abre espaço para o benchmarking, aprendizado, reflexão e socialização das ações adotadas pela iniciativa pública e privada. O empresário afirma ainda que os congressistas e expositores vão apresentar como é possível obter resultados sólidos e ao mesmo tempo contribuir para que o desenvolvimento sócio econômico não comprometa as futuras gerações com as necessidades de hoje.
Apoio: Planeta Voluntários
Apoio: Web Rádio Conexão
Eco Business 2010
Data: 31 de agosto, 1 e 2 de setembro de 2010
Local: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo (SP)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
ARTE DE NEGOCIAR
ARTE DE NEGOCIAR
PAI – escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO – Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI – Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
FILHO – Bem, neste caso, eu aceito.
Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.
PAI – Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES – Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial…
BILL GATES – Neste caso, tudo bem.
Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.
PAI – Senhor Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL – Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI – Mas, senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL – Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!
Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.
“Se um dia disserem que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic… “
PAI – escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO – Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI – Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
FILHO – Bem, neste caso, eu aceito.
Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.
PAI – Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES – Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial…
BILL GATES – Neste caso, tudo bem.
Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.
PAI – Senhor Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL – Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI – Mas, senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL – Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!
Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.
“Se um dia disserem que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic… “
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