Conselho sobre Investimento: Não seja Medíocre.
by Marcelo Angulo
“Anos atrás perguntei a meu pai rico: Qual conselho o senhor daria para um investidor médio? Sua resposta foi: Não seja medíocre.”
Este é o diálogo inicial do livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico”. O conceito por trás é que 10% dos investidores são donos de 90% das ações de empresas americanas, ou seja, no mundo dos investimentos, não há espaço para o médio. Estou lendo o “Guia de Investimentos” atualmente e gostando muito. Resumidamente, trata das 5 fases para você se tornar um investidor sofisticado.
Desde o início do AmigoRico.org, sempre tive idéia de bolar um Mini-Curso na Internet. Algo simples, um texto enviado para o e-mail dos “alunos”, como um curso por correspondência. E as tais cinco fases para se tornar um investidor sofisticado me soaram como as 5 aulas para se tornar um investidor sofisticado.Assim, sejam bem vindos à aula inaugural. Serão no total seis aulas de 5 minutos cada. Nada de provas, mas a leitura é obrigatória.
Para que serve o curso? Simples, apresentar a idéia-chave de cada fase para se tornar um investidor sofisticado. O título? “Mini-curso: os 5 passos para se tornar um investidor sofisticado”.
Cinco fases? Investidor sofisticado? O que são esses termos?
Vamos começar. Investidor sofisticado é aquele que tem os 3 “Es”:
1) Escolaridade;2) Experiência; e3) Excesso de Dinheiro.
Por exemplo, um artista famoso pode ter excesso de dinheiro, mas não significa será um investidor sofisticado, pode ser que faltem o conhecimento e a experiência. É essa combinação de 3Es que fará com que você se distancie da média. Algumas citações do livro, dentre várias: “Se você quer ser rico, descubra o que todo mundo está fazendo e então faça justamente o contrário”; ou então “a maioria dos investidores diz não arrisque, os investidores ricos assumem riscos” e “a maioria dos investidores diz diversifique, investidores ricos se concentram”. Assumir riscos, por exemplo, exige boa escolaridade e experiência.
E como, então, fazer para se tornar um investidor sofisticado? Robert Kiyosaki, autor do “Guia de Investimentos do Pai Rico”, começou do zero e aponta cinco fases com os seguintes “títulos”:
- Você está mentalmente preparado para se tornar um investidor? - Que tipo de investidor você deseja ser? - Como montar um negócio forte? - O que é um investidor sofisticado? - Devolver.
Nas próximas cinco aulas abordaremos o ponto-chave de cada fase. Nossos 5 minutos estão se esgotando. Agradeço a sua presença e aproveito para convidá-lo para a próxima aula. Sua participação já será uma oportunidade para adquirir o primeiro dos 3Es - a Escolaridade.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico” de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
domingo, 30 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
As 5 Leis de Ouro
As 5 Leis de Ouro by Marcelo Angulo
Pedi demissão. Isso foi junho do ano passado. Por ironia, ganhei um presente do meu ex-chefe. Surpreso, recebi em casa um pacote bem embalado, abri o cartão e lá dizia “Marcelo, às vezes é preciso beber na fonte”. Era um livro: “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason.
Beber na fonte significava, além de ler os livros do “Pai Rico” dos quais eu tanto falava, ler também os clássicos sobre independência financeira. “O Homem Mais Rico da Babilônia” foi lançado inicialmente em 1926, até hoje é atual, tendo atraído mais de 1,5 milhões de leitores nos EUA.
Devo confessar que li o livro por completo só recentemente: são parábolas ambientadas na antiga Babilônia (um dos povos mais ricos de toda a História). Na Babilônia, foram desenvolvidos muitos princípios básicos de finanças agora reconhecidos e usados no mundo inteiro.
Neste artigo, escolhi mencionar brevemente “As cinco leis de ouro”. Essas leis – diz o livro – foram transmitidas por Arkad, o homem mais rico da Babilônia, para seu filho Nomasir. Imagino que o leitor já esteja curioso, então, vamos às leis: I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e o de sua família;
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele (para o ouro) um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo;
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
No fundo, não é à toa que Robert Kiyosaki, autor da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” recomenda o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Muitos dos conceitos do “Pai Rico” estão nas cinco leis: fazer o seu dinheiro trabalhar para você, ouvir conselhos de pessoas ricas e constantemente se educar financeiramente.
Moral da história: às vezes é preciso mesmo beber na fonte.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
Pedi demissão. Isso foi junho do ano passado. Por ironia, ganhei um presente do meu ex-chefe. Surpreso, recebi em casa um pacote bem embalado, abri o cartão e lá dizia “Marcelo, às vezes é preciso beber na fonte”. Era um livro: “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason.
Beber na fonte significava, além de ler os livros do “Pai Rico” dos quais eu tanto falava, ler também os clássicos sobre independência financeira. “O Homem Mais Rico da Babilônia” foi lançado inicialmente em 1926, até hoje é atual, tendo atraído mais de 1,5 milhões de leitores nos EUA.
Devo confessar que li o livro por completo só recentemente: são parábolas ambientadas na antiga Babilônia (um dos povos mais ricos de toda a História). Na Babilônia, foram desenvolvidos muitos princípios básicos de finanças agora reconhecidos e usados no mundo inteiro.
Neste artigo, escolhi mencionar brevemente “As cinco leis de ouro”. Essas leis – diz o livro – foram transmitidas por Arkad, o homem mais rico da Babilônia, para seu filho Nomasir. Imagino que o leitor já esteja curioso, então, vamos às leis: I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e o de sua família;
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele (para o ouro) um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo;
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
No fundo, não é à toa que Robert Kiyosaki, autor da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” recomenda o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Muitos dos conceitos do “Pai Rico” estão nas cinco leis: fazer o seu dinheiro trabalhar para você, ouvir conselhos de pessoas ricas e constantemente se educar financeiramente.
Moral da história: às vezes é preciso mesmo beber na fonte.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
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