As 5 Leis de Ouro by Marcelo Angulo
Pedi demissão. Isso foi junho do ano passado. Por ironia, ganhei um presente do meu ex-chefe. Surpreso, recebi em casa um pacote bem embalado, abri o cartão e lá dizia “Marcelo, às vezes é preciso beber na fonte”. Era um livro: “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason.
Beber na fonte significava, além de ler os livros do “Pai Rico” dos quais eu tanto falava, ler também os clássicos sobre independência financeira. “O Homem Mais Rico da Babilônia” foi lançado inicialmente em 1926, até hoje é atual, tendo atraído mais de 1,5 milhões de leitores nos EUA.
Devo confessar que li o livro por completo só recentemente: são parábolas ambientadas na antiga Babilônia (um dos povos mais ricos de toda a História). Na Babilônia, foram desenvolvidos muitos princípios básicos de finanças agora reconhecidos e usados no mundo inteiro.
Neste artigo, escolhi mencionar brevemente “As cinco leis de ouro”. Essas leis – diz o livro – foram transmitidas por Arkad, o homem mais rico da Babilônia, para seu filho Nomasir. Imagino que o leitor já esteja curioso, então, vamos às leis: I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e o de sua família;
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele (para o ouro) um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo;
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
No fundo, não é à toa que Robert Kiyosaki, autor da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” recomenda o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Muitos dos conceitos do “Pai Rico” estão nas cinco leis: fazer o seu dinheiro trabalhar para você, ouvir conselhos de pessoas ricas e constantemente se educar financeiramente.
Moral da história: às vezes é preciso mesmo beber na fonte.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
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