terça-feira, 27 de abril de 2010

Um pouco de humor

As 50 maiores mentiras do mundo

01 - Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
02 - Não nos procure, nós o procuraremos!
03 - Pode deixar que eu te ligo.
04 - Puxa, como você emagreceu!
05 - Fique tranqüilo, vai dar tudo certo.
06 - Quinta-feira, sem falta, o seu carro vai estar pronto.
07 - Pague a minha parte que depois eu acerto contigo.
08 - Eu só bebo socialmente.
09 - Isso é para o seu próprio bem...
10 - Eu estava passando por aqui e resolvi subir.
11 - Estou te vendendo a preço de custo.
12 - Não vou contar pra ninguém.
13 - Não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.
14 - Somos apenas bons amigos...
15 - Que lindo é o seu bebê.
16 - Pode contar comigo!
17 - Você está cada vez mais jovem.
18 - Eu nem reparei que você usava peruca...
19 - Nunca broxei antes.
20 - Você foi a melhor transa que eu já tive!
21 - Não contém aditivos químicos.
22 - Estou sem troco, leve um chiclete.
23 - Obrigado pelo presente, era exatamente o que eu estava precisando....
24 - Não se preocupe, essa roupa não vai encolher.
25 - Não se preocupe, essa roupa vai lacear.
26 - Essa roupa é a sua cara!
27 - Eu não pude evitar.
28 - Tudo o que é meu, é seu.
29 - A inflação vai cair.
30 - Eu não sou candidato.
31 - Começo a dieta na segunda...
32 - O trabalho engrandece o homem!
33 - Isso nunca aconteceu comigo...
34 - Isto vai doer mais em mim do que em você.
35 - Dinheiro não traz felicidade.
36 - Você sempre foi a única!
37 - Pode ir que vou depois.
38 - Eu nem estava olhando...
39 - Que bom que você já arrumou outra, estou feliz.
40 - A amizade é o que importa.
41 - Juro que não estava sabendo!
42 - Não fui eu que contei.
43 - Está perfeito!
44 - Esse carro nunca foi batido, só fica na garagem...
45 - Não folga que sou do jiu-jitsu!
46 - Eu liguei, mas ninguém atendeu...
47 - Beleza e dinheiro não importam, e sim estar feliz.
48 - Ela era virgem quando a conheci.
49 - Nunca te traí!
50 - Essas mentiras acima, nunca falei...

sábado, 10 de abril de 2010

Rio de tragédias

Rio de tragédias

Retirar pessoas de debaixo de escombros tornou-se cena corriqueira nas imagens da televisão brasileira. Os gritos de desespero, as lágrimas da resignação total, as indecisões quanto ao futuro, e a demonstração de solidariedade fecham a parte do ciclo dos comuns, que apenas passam a ser número, ou de desaparecidos, de mortos, de desabrigados, onde exatamente começa o outro lado do terror, que são as explicações, as justificativas, as providências imediatas das autoridades. Elas abrem a boca e a cena desse filme de horror se fecha. Daí é só aguardar novas chuvas para rodar o mesmo filme.
Nada de novo ocorreu no desastre do Rio de Janeiro, a não ser o Carandiru de mortos num único dia de chuva e alguns posicionamentos das autoridades envolvidas, a começar pelo sempre simpático governador.
Alegou que não se poderia fazer uso político da tragédia. Óbvio, mas nunca se deve fazer esse tipo de uso em nenhuma tragédia. Mas uma avaliação independente não significa uso venha de quem vier. Omissão e cumplicidade com negligência e incompetência podem significar maior uso do que uma posição justa, mesma que não seja de acordo com o que pretendem os ouvidos das autoridades responsáveis. Tratou-se de fato de uma defesa prévia, igual à daqueles jogadores de futebol que levantam o braço para indicar impedimento, exatamente ele que legitima a condição do adversário.
Depois, a bizarrice ficou por conta dos sempre muito bem preparados secretários. O estadual de Obras afirmou que as construções foram feitas em locais de super-risco, em função da descoberta de que o local do maior desabamento, até o momento, foi num local onde havia um “lixão” em Niterói, afirmação corroborada com muita ênfase pelo secretário municipal de Obras do município, que acrescentou ter sido “atípico” este deslizamento. Não poderia existir pérola maior! Por essa visão de atribuir a culpa pelos desabamentos ao prazer suicida das vítimas por conta das construções irregulares, que já se tornou recorrente, os dois secretários ficaram com as expressões muito tranqüilas. Faltou apenas o toc toc toc de felicidade de Marco Aurélio Garcia quando, ainda sobre as brasas de duas centenas de corpos, descobriu-se que o governo federal não tinha responsabilidade pela queda do avião da TAM em 2007.
Nem a imprensa nem as autoridades, ninguém menciona quem define quando e como uma construção é irregular e quem seria o responsável por impedir essas construções que ceifam milhares de vidas todos os anos no Brasil. As autoridades de hoje culpam as de outrora pela negligência; mas só como exemplo, em São Paulo, o governo do Partido da Social Democracia Brasileira e o próprio prefeito de Niterói estão no poder há 16 anos. No Maranhão, os Sarney estão há mais de quarenta anos. Como não existem medidas relevantes de prevenção, o papel fica restrito a arrastar e contar corpos enlameados. É só guardar as imagens porque, possivelmente, as mesmas levas de terra que cobrem corpos hoje voltarão a ser cobertas por casas e desculpas. Por isso, esse ciclo de autoridades de mentirinha nunca se fecha, nem chega o voto facultativo. Ah, estou escrevendo uma resposta ao presidente Lula lhe informando quem é o leviano nessa tragédia.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bel. Direito

quinta-feira, 8 de abril de 2010

MÁ DENTIÇÃO

MÁ DENTIÇÃO

Pelo riso fácil e espontâneo dos brasileiros constata-se mais um problema sério, que outros mais graves dificultam a abordagem. Trata-se da falta de dente, dentes com cáries, apesar de ser quase uma unanimidade em quase todos os brasileiros, não são vistos como um problema. Segundo alguns comerciais de produtos seriam 28 milhões de pessoas que possuem dentadura. É fato que os brasileiros não cuidam dos dentes, seja preventivamente, para evitar as cáries, seja depois, para tratá-los.
Dentre as várias causas sobressai o hábito de dar doces às criancinhas, a falta ou a escovação incorreta, os planos de saúde não cobrirem tratamentos dentários. Além desses problemas relacionados ao indivíduo, faltam ações governamentais de tratamento e de prevenção. Já quanto aos dentes estragados, o pior é o mau hálito. Mas a própria aparência fica prejudicada, bem como a dificuldade em comer alguns alimentos.
As cáries são perceptíveis em jovens e crianças, com maior destaque nas regiões mais pobres, como no Nordeste. A falta de dentes é mais freqüente nas laterais, exatamente onde a escovação é mais deficiente. Todos conhecem pessoas que vão perdendo gradativamente os dentes, até ficarem sem nenhum. Aí surgem as inevitáveis dentaduras. Como atinge a quase todas as pessoas, a discussão torna-se difícil. Resta saber por onde começar a solucionar e quais as medidas mais eficazes para resolver.
A prevenção seria a solução definitiva para este como para qualquer outro problema. As prefeituras das pequenas cidades deveriam contratar um dentista para orientar a escovação correta e cuidar da aplicação de flúor nas crianças em escolas. Os professores poderiam contribuir verificando se as crianças estariam cuidando dos dentes. Sindicatos, empresas, igrejas, ongs, e entidades em geral poderiam firmar convênios para baratear o tratamento mais simples, permitindo o acesso das pessoas de menor poder aquisitivo ao dentista.
Toda faculdade de Odontologia deveria efetuar o tratamento bem acessível e mais barato com estagiários, sob a supervisão dos professores. A imprensa, os meios de comunicação, especialmente o rádio e a televisão, por iniciativa própria, deveriam debater esse problema com especialistas com maior freqüência. Já as ações duradouras deveriam partir dos Ministérios, das Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde e da Educação. Além disso, convênios poderiam ser firmados entre os governos e as instituições de ensino superior de Odontologia, mesmo privadas, para atendimento aos alunos das escolas de ensino fundamental e médio, já que as medidas preventivas teriam mais eficácia junto aos estudantes por que, além do cuidado consigo, se tornariam formadores de opinião junto aos familiares e à comunidade.
Os tratamentos mais complexos deveriam ficar a cargo dos governos estaduais e federal. Estes governos poderiam se utilizar melhor do horário gratuito em rede de rádio e de televisão com campanhas de utilidade pública. Os fabricantes de creme, de fio dental, de escovas e de qualquer produto para os dentes deveriam tomar a iniciativa de promover comerciais instrutivos sobre como cuidar adequadamente dos dentes.
Outro equívoco seria atribuir sempre esse descuido somente à baixa escolaridade, embora nessas camadas sejam maiores os índices de desdentados. Ainda que analfabeto, ninguém amputa um dedo, uma perna, o pescoço por estarem doentes. Procura-se a cura. Os dentes integram o corpo como qualquer outra parte. O brasileiro não trata dos dentes por falta de dinheiro, por achar supérfluo, por falta de cultura e, principalmente, por não haver um alerta de ninguém. Quantos brasileiros sabem que toda vez que escova os dentes deve-se escovar
também a língua?
Apesar da dificuldade de se abordar o problema, a omissão não deve preponderar, já que o objetivo seria, por meio da prevenção, formar uma sociedade com dentes sadios e não criticar quem se depara com o problema, independente da causa. Não pode continuar o Brasil possuindo um dos maiores índices per capita de dentistas e uma das piores dentições do Mundo. Todos devem saber que a prevenção é a solução.
De imediato seria importante estancar a extração. Depois, expandir o hábito de tratar. Antes de tudo, cuidar bem dos dentes para evitar cárie. Fica a sugestão para que essa instituição discuta e faça palestra com especialistas sobre o assunto. Já que está em voga, ao menos para que o brasileiro tenha auto-estima suficiente para cuidar melhor dos dentes. Você pode ajudar.
Pedro Cardoso da Costa – Bel. Direito
Interlagos/SP
Sugestoões: pcardosodacosta@yahoo.com.br