terça-feira, 30 de agosto de 2011

Algema Neles!

Algema neles!

Já houve essa repulsa às algemas quando alguns larápios do andar de cima vinham sendo algemados e não eram cobertos pelo casaco de algum policial que os prendia. Expediu-se até uma norma instrutiva com definição de quem e como deveriam ser utilizadas.
Agora, a presidenta Dilma Rousseff encabeçou novamente o alto escalão que se insurge sempre contra policiais que algemam seus escolhidos diretos, ao serem presos por roubarem o dinheiro de todos os brasileiros. Não resta dúvida de que os corruptos convictos obtiveram uma vitória retumbante com o apoio da presidente. Somente ela vai perder com esse apoio, já que a presidenta e seu ministro da Justiça demonstraram estar do lado errado; do lado errado. Essa reprovação às ações da Polícia Federal só vêm quando envolve gente de cima. Ninguém nunca se manifestou contra enquanto apenas os pobres eram expostos, inclusive com uma levantadinha no queijo pelos policiais para os flashs das televisões e de fotógrafos.
Defesa dessa ordem tem colado no Partido dos Trabalhadores e aos seus presidente uma aversão a à ética e lisura com o dinheiro e bens públicos. A presidente foi de uma infelicidade ímpar ao mencionar que a faxina deve ser da pobreza. Uma não exclui a outra, além de se o dinheiro público fosse menos, ou não fosse, roubado, possivelmente o Brasil já tivesse faxinado a miséria do seu povo.
Os ministros dos novos focos de corrupção agora não conhecem nem os seus principais auxiliares, mesmo alguns sendo amigo desde a infância. O do Ministério dos Transportes sequer conhecia um “auxiliar” que, por ordem dele mesmo, entrava pelo elevador privativo, tinha sala exclusiva e funcionários do ministério para auxiliá-lo.
Dilima Rousseff só vai perder muito se mudar a postura e mantiver o ministro do Turismo e outros que vierem a ser denunciados, pois, pelo andar da carruagem, parece ser questão de tempo. Ela não tem o carisma que absolvia Lula de todas as denúncias e o respaldou sempre, mesmo sempre a favor dos seus aloprados.
As ações da Polícia Federal incomodam por serem a única punição efetiva que os larápios sofrem. Quando as apurações caem nas mãos do Poder Judiciário, o tempo os tem absolvidos, ou pela já corriqueira falta de provas; ou pela indústria da prescrição. Se Deus for mesmo brasileiro, em 2012, o brasileiro assistirá a maior sessão circense de sua história, quando o Supremo Tribunal Federal absolverá a maior quadrilha da República. Como recomenda o ministro Marco Aurélio Mello, a liturgia do cargo será devidamente observada, com aquela linguagem ininteligível para os mortais; milhares de leis e artigos serão citados, uns combinados aos outros e no final...
A carta de alforria atestará que vale a pena roubar dinheiro público no Brasil, desde que não seja funcionário de nível médio para baixo. Qualquer punição, quando raramente ocorre, não os leva ao xadrez, muito menos devolve um centavo aos cofres públicos.
Jamais denominarei de “desvio de verba”, “pagamento de propina”, “preços acima do mercado” e outros eufemismos dissimulados para o que verdadeiramente é: roubo de dinheiro público, qualificado, por ser praticado por gente que teria o dever e é bem pago, com dinheiro da sociedade, para zelar por ele.
Por enquanto, a sociedade deve apoiar a Polícia Federal para, somente ela, como deve ser, analisar e decidir se há ou não necessidade de algemá-los. E deixar muito claro à presidente Dilma duas opções para seu atual mimo da corrupção: demiti-lo ou demiti-lo, já tardiamente. Poderia até repensar quanto à demissão do ministro do Turismo, por ter sido escolhido em razão do seu conhecimento profundo do ofício, como provou o pagamento com dinheiro público de passeio turístico a um motel. Deve ter comido muito bem, ou não, com o dinheiro público. Motel serve comida?


Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bel. Direito

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Corrupção Generalizada II

Corrupção Generalizada II

Estão estampadas em todos os jornais e revistas as notícias cafés-requentados de corrupção no governo federal. Este título já foi utilizado por mim há muitos anos, por isso houve necessidade do II. Mas, as denúncias são no mesmo estilo, da mesma forma, os acusados agem do mesmo modo, tanto no “modus operandi quanto no modus “defesandi”. Não sabia, não conhece, nunca viu. Depois de algumas imagens; ah, fui apresentado, mas não sabia que ele era ele mesmo. E assim, o festival de cinismo, a versão mais característica de uma administração pública que não pune e se constituiu como sinônimo de corrupção.
Já há corrupção no próprio significado da palavra. Alivia o que seria apenas furto qualificado, por o objeto ser dinheiro público. Pode ser elevada a significar roubo, dependendo da violência aplicada. Para se começar um enfoque correto, seria preciso trocar a escrita leve para o que efetivamente ela é: furto ou roubo do dinheiro público.
Outra qualificadora é o fato de ser sempre oficial. Consta um valor real do contrato que, em surdina e previamente combinado, um percentual, com denominação de participação no lucro, cláusula de sigilo ou confiabilidade, com muita pompa, galhardia e oficialidade, volta para os bolsos dos farsantes. Num país com instituições fiscalizadoras já consolidadas, bastaria o patrimônio incompatível com a renda dos funcionários para configurar claramente a ilicitude.
Dureza mesmo é que a corrupção passou a ser generalizada em toda a extensão do território nacional, bem como nos órgãos do mais baixo até chegar à famosa Casa Civil da Presidência da República, que se tornou seu símbolo máximo, tendo as caras de José Dirceu e de Erenice Guerra como retrato físico.
Não há nada de aprendizado nessa esbórnia toda. Tamanho é o problema e tão arraigado que nada é novidade; todos os mecanismos são conhecidos; as personagens, também e tolerância e desfaçatez de todos. Todas as instituições púbicas possuem seus órgãos de Controle Interno. Existe Procuradoria Geral da República com representação em todos os estados; existe Controladoria Geral da República; existem tribunais de conta de perder de vista. Órgãos existem. O quê que há meus pais; quê que há! Há dissimulação demais, falta de comprometimento com as próprias atribuições e, também há muita gente interessada e querendo a corrupção subjetivamente; mas obrigada objetivamente a ser contra.
Mas sempre há um aspecto que se torna diferenciado ao menos na aparência. No caso do governo Dilma Rousseff, o fato de ela atribuir a responsabilidade aos ministros sobre seus comandados, já que era cultural dizer apenas que desconheciam o que tinham por obrigação conhecer. Outro ponto relevante é que muitas denúncias surgirem de gente indicada por seu antecessor aponta que ou ela realmente tem um perfil de intolerância com a corrupção, ou não assimilou corretamente a lição do mestre. Além disso, vai ficar claro que a presidenta terá que fazer uma escolha entre agir forte, como deveria, arriscando a incompreensão da população e não conseguir a reeleição; ou mudar para o jogo da tolerância com a corrupção desenfreada e assegurar seu próximo mandato com tranquilidade, sempre em nome da governabilidade, outra vertente dos vários sinônimos de corrupção. O Brasil só ganharia se a presidenta optasse pelo risco da perda pessoal em prol da coletividade. Ah se presidenta decidisse por essa grandeza! Ah se a população se agigantasse e retribuísse essa opção da presidenta! A corrupção deixaria de ser endêmica e passaria a casos isolados, como a é em todas as democracias consolidadas.
Independente da escolha que fizer, a presidenta será forçada a matar muitas baratas, por opção ou não. Mas não pode demorar. Duas precisam ser chineladas já, rapidamente: os ministros da Agricultura - sem mais comentários, e o da Educação, pelo histórico de desserviço prestado.


Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bel. Direito

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Órfãos do Rodoanel

Órfãos do Rodoanel

Existem problemas que se eternizam e ficam sem solução no mundo inteiro. O que quase ninguém sabe e cada um tem uma explicação própria, é por que alguns nunca diminuem. O número excessivo de filhos de alguns casais sem nenhuma condição material para cuidar e, principalmente, as gravidezes precoces ou sem planejamento são as mais recorrentes. A natalidade responsável gera muito debate, algumas ações tímidas de governos, mas a solução nunca vem.
As gravidezes sempre foram relacionadas às questões sociais, morais e religiosas. Há algumas décadas não havia tantas mulheres com filhos órfãos. A razão principal seria a necessidade de casar virgem, e gravidez era sinônimo de ausência de virgindade, salvo raras exceções. E tinha também o controle religioso por não haver pecado maior do que uma relação sexual de solteiros.
Com o passar dos anos diminuiu-se a ênfase no pecado sexual e virgindade deixou de ser requisito necessário para o casamento. A iniciação sexual passou a ser cada vez mais cedo. Porém, um tabu manteve-se firme, o do silêncio sepulcral sobre sexo e suas consequencias entre pais e filhos, especialmente para deixar muito claro que o sexo não deve levar necessariamente à gravidez; mas apenas quando ela for desejada e planejada.
Por algum tempo imperou a desinformação, faltaram às políticas públicas de prevenção e a sociedade não embutiu na cabeça da juventude que é preciso estar preparada psicológica e financeiramente para cuidar do filho. Qualquer pessoa deveria praticar sexo o quanto desejasse, com quantos e como desejasse, mas sempre com a segurança suficiente a evitar contrair ou transmitir vírus ou doenças venéreas.
Quando se pensa que a consciência sobre a separação entre sexo e gravidez já estaria disseminada e generalizada, eis que o problema ressurge em manchete nos jornais sobre algum descontrole de natalidade. Agora se sabe que nos trechos concluídos de uma rodovia em construção no entorno da cidade de São Paulo, chamada de Rodoanel, está ficando um rastro de crianças órfãs de pai.
E a questão de o rastro de filhos ser deixado pelos homens se deve ao fato de o deslocamento e o trabalho na construção civil serem mais comuns aos homens. O desejo faz parte da pessoa em qualquer lugar e, infelizmente, tem sido acompanhado da falta de consciência e, por conta desta, após suas diversões sexuais, os homens voltam para suas terras de origem, mas deixam um rastro de crianças sem pai, com mães que em nenhum momento também se cuidaram para evitar a gravidez.
Os envolvimentos sexuais ocorrem em todas as relações sociais. Em casos como este do Rodoanel, são mais comuns nos salões de festa, nos bares e até no envolvimento decorrente do trabalho. Entretanto, nenhuma circunstância deveria justificar o surgimento de um filho como resultado de um caso fortuito.
O governo federal, os governadores e todos os prefeitos deveriam desenvolver campanhas de conscientização, com cobrança clara e objetiva de responsabilidade. Os pais deveriam ser mais sinceros e menos complacentes com a brincadeira de fazer filho de seus adolescentes. E todos deveriam tratar a gravidez precoce ou indesejada com muito mais seriedade. Também é preciso reforçar a investigação judicial para identificar os pais e forçá-los ao pagamento de pensão alimentícia, única coisa de quem levado gente para a cadeia neste país, inclusive vários famosos, como é o caso atual do ex-jogador de futebol José Elias.
Jamais filho deveria ser produzido como um objeto industrial. A “fordinização” de filhos no Brasil precisa acabar. Enquanto filho for resultado inevitável da diversão ou de aventuras sexuais, o rastro de orfandade do Rodoanel não ficará restrito a São Paulo; contornará o país e, num futuro próximo, novas crianças estarão a perambular pelas ruas.



Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bel. Direito

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Planeta Voluntários

O VOLUNTARIADO DO BEM, SEMPRE.

"O que fazemos por nós mesmos morre conosco, o que fazemos pelos outros permanece e é eterno."

No mundo atual, moderno pela tecnologia de informação, muitas atividades ganham uma dinâmica melhor se os produtos e serviços tiverem, além da original seriedade, uma abrangência infinita de parceiros.
Pela internet é possível se nutrir de redes de voluntariado, cuja finalidade é propiciar uma variedade de atividades com enfoque absoluto ao bem-estar da humanidade. Na medida em que uma ferramenta de primeiros socorros ou rápidas informações é disponibilizada economiza-se energia e se ganha tempo na resolução dos problemas.
De fácil manipulação e utilização, o Planeta Voluntários nasceu com a premissa de fortalecer parcerias, agregar conhecimento e disseminá-lo, seja no eixo social, cultural, científico ou beneficente.
Cada atividade é desenvolvida com a determinação de se buscar caminhos retos e rápidos, com o propósito de atuar na imediata resolução, pois muitas vezes, uma resposta, uma alternativa ou mesmo ou uma sugestão, por simples que seja, pode estar a quilômetros de distância. Com os parceiros e colaboradores se forma um expressivo banco de dados e em poucos minutos se pode atuar na prática através da permuta comunitária. É a forma instantânea de agir e reagir.
Na última década grandes avanços se consolidaram pelas atuações da mídia eletrônica. Muitos casos considerados difíceis foram resolvidos. Encontraram-se pessoas há muito tempo procuradas; dividiram-se ajudas coletivas em prol de vítimas de catástrofes e consegui-se repassar à boa e importante informação. É bem verdade que há muitos instrumentos servindo várias populações hoje em dia. No caso do Planeta Voluntários, além de se caracterizar como uma organização que prima pela absoluta benevolência, há na espinha dorsal dos objetivos um imensurável potencial profissional, utilizando a rede para ser e não para ter.
Paradoxalmente muitas pessoas acreditam que a internet e suas derivações servem para afastar as pessoas. O PlanetaVoluntários não. Nossa missão é aproximá-las para com efeito somatório dividirmos o que de bem se precisa para que as pessoas tenham dias melhores, anos melhores, uma vida melhor.

Marcio Demari é Empresário em Londrina, Pr. Além de fundador e Presidente do Portal Planeta Voluntários.


Porque ajudar faz bem !


A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

domingo, 7 de agosto de 2011

Reynado Jorge

Parceiro e amigo Reynado Jorge.




Toda sexta feira, a Conexão entra em rede com a Terra FM de São Paulo para retransmitir o "Programa Reynado Jorge".

Sexta feira das 8 as 9h da noite.




Acesse o site Reynado Jorge: