Plano de Previdência Privada: tudo o que você precisa saber
by Marcelo Angulo
Publico hoje excelente texto do colega CFP Liao Yu Chie. Trata-se de um texto sobre planos de previdência privada. O texto ensina você a escolher o melhor plano de previdência privada: características, pgbl, vgbl e tributação são temas abordados. Aproveitem:
Previdência Privada, muito mais do que só Aposentadoria
Planos de previdência privada estão cada vez mais difundidos no mercado. Dados da Fenaprevi mostram que os recursos acumulados somaram R$130 milhões em maio de 2008, um crescimento de 24% em relação a maio de 2007. Por mais difícil que seja pronunciá-los, as famosas siglas trava-línguas PGBL e VGBL já fazem parte do dia-a-dia de uma boa parcela dos brasileiros.
Segundo o dicionário Houaiss, “previdente” é aquele indivíduo que se previne, que toma medidas antecipadas para evitar transtornos. Mas que transtorno futuro é esse? A provável incapacidade do benefício oficial (aposentadoria do INSS) atender a todos de forma contínua, crescente e igualitária sem mudanças profundas nas regras. Não serão detalhados neste artigo os fenômenos que afetam negativamente a previdência oficial, tais como o aumento da expectativa de vida, a diminuição da taxa de fecundidade e o crescimento do mercado de trabalho informal, mas todos precisam acompanhar com atenção e ser previdentes.
À primeira vista, previdência privada somente atende àqueles que dependerão de uma aposentadoria complementar ao benefício do INSS. Entretanto, basta um olhar mais profundo sobre as características do produto para se constatar que são excelentes para compor uma carteira de investimento e atendem a todos os públicos, do cidadão que recebe um salário mínimo ao seleto público classificado como “private”.
E que características são essas?
A legislação vigente, desenhada e aprovada baseando-se na regulamentação do mercado de fundos de investimento tradicionais, além de transparência das informações e flexibilidade das aplicações, ainda confere vantagens tributárias aos investidores de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Mas antes de detalhar todas as vantagens citadas, convém explicar os dois produtos, que ainda geram dúvidas. De maneira bastante simplificada, PGBL e VGBL são alternativas previdenciárias de investimento administradas por companhias seguradoras. Estes se assemelham aos fundos de investimentos tradicionais ao não garantir retorno mínimo, investir os recursos em fundos especialmente constituídos com regras específicas, não exigir aplicações periódicas, divulgar as cotas em jornais de grande circulação, entre outros.
O PGBL é ideal para quem:[1] possui renda tributável (assalariado),[2] é contribuinte da previdência oficial e, além disso,[3] declara o imposto de renda no modelo completo.
Quem atende todos os pontos anteriores e investe num PGBL tem restituído o imposto de renda retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o valor cheio, ou seja, principal investido mais rendimento, o imposto é apenas postergado e não isento.
Já o VGBL é para quem:[1] declara IR no modelo simplificado,[2] já contribui com o teto recomendado de 12% da renda num PGBL,[3] não possui rendimento tributável na declaração de ajuste anual ou[4] é isento.
Como a maioria dos brasileiros se encaixa em uma destas quatro situações, dados da Fenaprevi de maio de 2008 mostram que o VGBL é responsável por 49% do total de recursos depositados em previdência complementar aberta no país. O PGBL responde por apenas 28%, sendo os 23% restantes investidos em planos tradicionais e pouco oferecidos pelo mercado. Da mesma forma que um fundo de investimento ou CDB, a tributação do IR ocorre na fonte, no resgate e somente sobre o rendimento obtido.
Falando um pouco sobre tributação, esta deve ser escolhida pelo investidor entre dois regimes: o Progressivo e o Regressivo.
O regime tributário Progressivo segue a tabela de imposto de renda dos assalariados, de zero a 27,5%, sendo 15% na fonte como antecipação do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual.
Já o regime Regressivo é definitivo e não leva em conta o valor do resgate, mas sim o prazo de aplicação, no qual a alíquota de IR diminui com o passar do tempo. Neste regime, para um prazo de acumulação de até 2 anos o IR é de 35%, e ocorre uma redução de 5% a cada 2 anos, chegando ao mínimo de 10% após 10 anos.
Aqui já se nota claramente a primeira possível vantagem de investir num plano de previdência privada, tanto sob a ótica de quem visa à aposentadoria quanto de quem procura um investimento de longo prazo interessante. Um IR de 10% é inferior à menor alíquota de IR que incide sobre fundos e outros investimentos de renda fixa, como um CDB ou títulos públicos. Outra grande vantagem é a ausência de come-cotas nos fundos previdenciários, o que gera uma acumulação líquida maior no longo prazo, pois a cada seis meses não há a retenção de IR de 15% sobre a rentabilidade.
Os possíveis benefícios sucessórios que estes produtos oferecem também são muito importantes. Processos de inventário e partilha podem durar de semanas a anos, mas em caso de falecimento do investidor, o saldo acumulado em PGBL e VGBL não integra o inventário e é transferido aos beneficiários em aproximadamente uma semana após aviso e análise da seguradora. Além disso, a indicação de beneficiários é livre e a alteração permitida a qualquer momento.
Por não fazer parte do inventário, não há incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), custos judiciais e custos advocatícios sobre o montante transferido. Dependendo do Estado (o ITCMD é um imposto estadual limitado a 8% do valor transmitido) e da situação do investidor, essa economia pode ser bastante atrativa.
Portanto, independente da condição econômica do investidor, previdência privada pode ser uma opção muito vantajosa de investimento devido aos diferenciais tributários e sucessórios, e não ser encarado apenas como aposentadoria. Não é sem motivo esta rápida evolução após a melhor regulamentação desse mercado por parte do governo e da organização do setor. Muito ainda há de ser feito, mas, sob a ótica de investimento, a expectativa é muito positiva.
Liao Yu Chieh é professor do Ibmec São Paulo, profissional do mercado financeiro e possui a certificação Certified Financial Planner (CFP).
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Planejamento Financeiro Pessoal
Planejamento Financeiro Pessoal: o primeiro passo by Marcelo Angulo
A melhora da condição financeira, tal como a melhora da condição física, é um processo que ocorre ao longo do tempo com a dedição do “atleta”, o suporte do treinador e a tomada de decisões corretas. É por isso que “personal trainer” das finanças, “preparador físico” das finanças são boas definições para explicar o trabalho de um consultor em finanças pessoais. Atendimento personalizado, adequado às necessidades e objetivos de cada “atleta”, acompanhamento periódico, análise e discussão do desempenho são pontos em comum entre os “personal trainers” da academia e os “personal trainers” do dinheiro.
Se o conceito é similar, o método de trabalho também apresenta pontos em comum. Medição do peso, altura, índice de massa corporal e realização de um teste ergométrico ajudam o preparador físico a conhecer melhor a condição física do seu novo “atleta”. No caso do consultor em finanças pessoais, existem também alguns índices que podem ser monitorados para acompanhar a saúde financeira, para bater uma fotografia das finanças do atleta na data inicial do trabalho de planejamento financeiro.
Não há momento melhor para tirar esta fotografia financeira do que no início de um ano ou de um mês, quando a resolução de muitos envolve, entre outros objetivos, a conquista de uma situação financeira melhor. Assim, este artigo tem o objetivo de descrever e ajudar você a calcular três índices: o seu patrimônio esperado, a sua taxa de poupança e a sua taxa de riqueza.
Patrimônio EsperadoA fórmula para se calcular o patrimônio esperado foi desenvolvida por dois pesquisadores norte-americanos Thomas Stanley e William Danko, também autores do livro “O Milionário Mora ao Lado”.
“Qualquer que seja a sua idade, qualquer que seja a sua renda, quanto você deveria ter agora mesmo?”. A fórmula proposta para responder a esta pergunta é: “multiplique a sua idade pela sua renda familiar anual realizada, antes dos impostos, provinda de todas as fontes exceto herança. Divida por dez. Isso menos a riqueza herdada, deveria ser o valor do seu patrimônio líquido.”
Para ilustrar, vamos calcular o patrimônio esperado de Gustavo, arquiteto de 30 anos. Gustavo recebe do seu empregador 3.000 por mês e tem uma aplicação em fundos de renda fixa de R$ 50.000 que geram R$ 250,00 ao mês de rendimentos acima da inflação. Assim, sua renda mensal é de R$ 3.250,00 e sua renda anual de R$ 39.000 (R$ 3.250 x 12). Aplicando a fórmula temos:
Patrimônio Esperado = (Renda Anual x Idade) / 10Patrimônio Esperado = (R$ 39.000 x 30) / 10 = R$ 117.000
Moral da história, Gustavo pela sua idade e renda deveria ter um patrimônio hoje de R$ 117.000. Vamos um passo além, calcular qual o patrimônio de Gustavo hoje. Para chegar a este valor, basta somarmos todos os bens de Gustavo (ativos) e subtrairmos o que Gustavo deve (passivo). Gustavo, além dos investimentos de R$ 50.000, possui um carro no valor de R$ 35.000 com R$ 15.000 ainda financiados. Assim seu patrimônio é de:
Patrimônio Atual = Ativos (Bens) – Passivos (Dívidas)Patrimônio Atual = R$ 50.000 + R$ 35.000 – R$ 15.000 (dívida carro) = R$ 70.000
Gustavo tem hoje um patrimônio de R$ 70.000, pela nossa fórmula dos pesquisadores americanos deveria ter R$ 117.000. Portanto seu patrimônio atual corresponde a 60% do patrimônio esperado (R$ 70.000 / R$ 117.000 = 60%). Este é um primeiro índice! O ideal é que o patrimônio atual corresponda a 100% do patrimônio esperado. Porém tão importante quanto chegar nos 100%, é monitorar este índice com frequência e verificar que ele está crescendo.
Taxa de PoupançaA taxa de poupança é um índice simples, porém fundamental. É a divisão entre o que se poupa por mês pelo que se ganha. Por exemplo, Gustavo ganha R$ 3.250 por mês e gasta R$ 3.100 com alimentação, transporte, educação, lazer, etc. Ou seja sobram apenas R$ 150 para poupar (R$ 3.250 - R$ 3.100).
Taxa de Poupança = Poupança / GanhosTaxa de Poupança = R$ 150,00 / R$ 3.250 = 4,62%.
O ponto positivo é que Gustavo poupa, gasta menos do que ganha, no entanto poupa pouco. É indicado que a taxa de poupança seja de 10 a 20%. Qual a sua taxa de poupança?
Taxa de RiquezaA taxa de riqueza foi proposta pelo livro “Aposentado Jovem e Rico” de Robert Kiyosaki. Segundo o autor, o cálculo da taxa de riqueza é muito simples:
(renda passiva + renda de portfólio) / (despesas totais).
Renda passiva é aquela que você recebe sem trabalhar, por exemplo, a renda de aluguéis. Renda de portfólio é aquela gerada a partir dos seus investimentos, seja renda fixa, ações ou qualquer outro investimento.
O objetivo de calcular a taxa de riqueza é fazer com que a renda passiva e de portfólio se igualem ou excedam as despesas totais. Quando isso acontecer, você pode, por exemplo, se aposentar e manter o seu padrão de vida. Significa que você conquistou a sua independência financeira.
Na prática, Gustavo ganha R$ 250,00 como renda de portfólio dos seus investimentos e gasta R$ 3.100. Assim, sua taxa de riqueza é de 8% (R$ 250 / R$ 3.100 = 8%). O ideal é monitorar a taxa de riqueza para que ao longo do tempo ela se aproxime a 100%.
Monitorando os ResultadosSe você calculou os índices e não gostou do resultado, pense que só o fato conhecer um pouco melhor sua situação financeira já é um avanço. E lembre-se de que mais importante do que ter valores ideais dos índices calculados acima é monitorá-los com freqüência e perceber que os índices estão melhorando.
A melhora da condição financeira, tal como a melhora da condição física, é um processo que ocorre ao longo do tempo com a dedição do “atleta”, o suporte do treinador e a tomada de decisões corretas. É por isso que “personal trainer” das finanças, “preparador físico” das finanças são boas definições para explicar o trabalho de um consultor em finanças pessoais. Atendimento personalizado, adequado às necessidades e objetivos de cada “atleta”, acompanhamento periódico, análise e discussão do desempenho são pontos em comum entre os “personal trainers” da academia e os “personal trainers” do dinheiro.
Se o conceito é similar, o método de trabalho também apresenta pontos em comum. Medição do peso, altura, índice de massa corporal e realização de um teste ergométrico ajudam o preparador físico a conhecer melhor a condição física do seu novo “atleta”. No caso do consultor em finanças pessoais, existem também alguns índices que podem ser monitorados para acompanhar a saúde financeira, para bater uma fotografia das finanças do atleta na data inicial do trabalho de planejamento financeiro.
Não há momento melhor para tirar esta fotografia financeira do que no início de um ano ou de um mês, quando a resolução de muitos envolve, entre outros objetivos, a conquista de uma situação financeira melhor. Assim, este artigo tem o objetivo de descrever e ajudar você a calcular três índices: o seu patrimônio esperado, a sua taxa de poupança e a sua taxa de riqueza.
Patrimônio EsperadoA fórmula para se calcular o patrimônio esperado foi desenvolvida por dois pesquisadores norte-americanos Thomas Stanley e William Danko, também autores do livro “O Milionário Mora ao Lado”.
“Qualquer que seja a sua idade, qualquer que seja a sua renda, quanto você deveria ter agora mesmo?”. A fórmula proposta para responder a esta pergunta é: “multiplique a sua idade pela sua renda familiar anual realizada, antes dos impostos, provinda de todas as fontes exceto herança. Divida por dez. Isso menos a riqueza herdada, deveria ser o valor do seu patrimônio líquido.”
Para ilustrar, vamos calcular o patrimônio esperado de Gustavo, arquiteto de 30 anos. Gustavo recebe do seu empregador 3.000 por mês e tem uma aplicação em fundos de renda fixa de R$ 50.000 que geram R$ 250,00 ao mês de rendimentos acima da inflação. Assim, sua renda mensal é de R$ 3.250,00 e sua renda anual de R$ 39.000 (R$ 3.250 x 12). Aplicando a fórmula temos:
Patrimônio Esperado = (Renda Anual x Idade) / 10Patrimônio Esperado = (R$ 39.000 x 30) / 10 = R$ 117.000
Moral da história, Gustavo pela sua idade e renda deveria ter um patrimônio hoje de R$ 117.000. Vamos um passo além, calcular qual o patrimônio de Gustavo hoje. Para chegar a este valor, basta somarmos todos os bens de Gustavo (ativos) e subtrairmos o que Gustavo deve (passivo). Gustavo, além dos investimentos de R$ 50.000, possui um carro no valor de R$ 35.000 com R$ 15.000 ainda financiados. Assim seu patrimônio é de:
Patrimônio Atual = Ativos (Bens) – Passivos (Dívidas)Patrimônio Atual = R$ 50.000 + R$ 35.000 – R$ 15.000 (dívida carro) = R$ 70.000
Gustavo tem hoje um patrimônio de R$ 70.000, pela nossa fórmula dos pesquisadores americanos deveria ter R$ 117.000. Portanto seu patrimônio atual corresponde a 60% do patrimônio esperado (R$ 70.000 / R$ 117.000 = 60%). Este é um primeiro índice! O ideal é que o patrimônio atual corresponda a 100% do patrimônio esperado. Porém tão importante quanto chegar nos 100%, é monitorar este índice com frequência e verificar que ele está crescendo.
Taxa de PoupançaA taxa de poupança é um índice simples, porém fundamental. É a divisão entre o que se poupa por mês pelo que se ganha. Por exemplo, Gustavo ganha R$ 3.250 por mês e gasta R$ 3.100 com alimentação, transporte, educação, lazer, etc. Ou seja sobram apenas R$ 150 para poupar (R$ 3.250 - R$ 3.100).
Taxa de Poupança = Poupança / GanhosTaxa de Poupança = R$ 150,00 / R$ 3.250 = 4,62%.
O ponto positivo é que Gustavo poupa, gasta menos do que ganha, no entanto poupa pouco. É indicado que a taxa de poupança seja de 10 a 20%. Qual a sua taxa de poupança?
Taxa de RiquezaA taxa de riqueza foi proposta pelo livro “Aposentado Jovem e Rico” de Robert Kiyosaki. Segundo o autor, o cálculo da taxa de riqueza é muito simples:
(renda passiva + renda de portfólio) / (despesas totais).
Renda passiva é aquela que você recebe sem trabalhar, por exemplo, a renda de aluguéis. Renda de portfólio é aquela gerada a partir dos seus investimentos, seja renda fixa, ações ou qualquer outro investimento.
O objetivo de calcular a taxa de riqueza é fazer com que a renda passiva e de portfólio se igualem ou excedam as despesas totais. Quando isso acontecer, você pode, por exemplo, se aposentar e manter o seu padrão de vida. Significa que você conquistou a sua independência financeira.
Na prática, Gustavo ganha R$ 250,00 como renda de portfólio dos seus investimentos e gasta R$ 3.100. Assim, sua taxa de riqueza é de 8% (R$ 250 / R$ 3.100 = 8%). O ideal é monitorar a taxa de riqueza para que ao longo do tempo ela se aproxime a 100%.
Monitorando os ResultadosSe você calculou os índices e não gostou do resultado, pense que só o fato conhecer um pouco melhor sua situação financeira já é um avanço. E lembre-se de que mais importante do que ter valores ideais dos índices calculados acima é monitorá-los com freqüência e perceber que os índices estão melhorando.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Crise Financeira
Crise Financeira: enquanto o resto do mundo entra em pânico, Robert Kiyosaki mostra como este pode ser o melhor momento da sua vida financeira.by Marcelo Angulo
No último dia 15 de outubro, Robert Kiyosaki - autor da Coleção “Pai Rico, Pai Pobre” - ofereceu um seminário gratuito por telefone. A chamada foi:
“Este é o momento para o qual a “Rich Dad Company” (nome da empresa de Kiyosaki) foi criada. Enquanto o resto do mundo entra em pânico, Robert mostra como este pode ser o melhor momento da sua vida financeira”.
Pois bem, às 21h e 30min do Brasil do dia 15 de outubro, ouvi o seminário via Skype. A seguir, relato os principais pontos:
1. A mensagem não muda: é a mesma2. O melhor investimento é o investimento em Educação Financeira: a escolha é sua3. Fluxo de Caixa é o caminho (“Cash flow is the way to go”)4. Aprenda a Vender5. Imóveis6. Encontre a sua especialidade
1. A mensagem não muda: é a mesmaKiyosaki fez questão de mencionar em vários momentos que os conceitos do livro, as idéias do Pai Rico, não mudam com ou sem crise. A mensagem é a mesma e nada mudou para o investidor profissional.
Kim, esposa de Kiyosaki, relatou que os seus primeiros investimentos imobiliários foram em Portland (nos EUA), quando a cidade vivia uma grande depressão. A depressão não a impediu de realizar ótimos negócios, pelo contrário: ela encontrou oportunidades.
2. O melhor investimento é o investimento em Educação Financeira: a escolha é suaOuvir as pessoas certas, estudar o que está ocorrendo, pesquisar e analisar tendências são atividades, mais do que nunca, necessárias. Por isso, é o momento de você investir na sua educação financeira.
Durante o seminário Kiyosaki e seus conselheiros comentaram: “O governo (dos EUA) não irá salvar você, os que apresentam as soluções são os mesmos que há alguns meses disseram que o problema era pequeno. Como é possível que eles não tenham percebido a gravidade da situação?!”. O ponto é: tome você as suas medidas.
3. Fluxo de Caixa é o caminho (“Cash flow is the way to go”)Talvez um dos pontos mais interessantes do seminário é justamente este. Kiyosaki afirma que existem dois tipos de investimento: aqueles que geram fluxo de caixa e aqueles que apostam no ganho de capital. O autor não tem dúvida: os melhores investimentos são aqueles que geram fluxo de caixa.
Olhe um imóvel como um negócio, diz ele, analise os fundamentos do negócio, o fluxo de caixa da propriedade. As pessoas acabaram perdendo noção dos fundamentos e pagaram muito caro.
4. Aprenda a VenderAlguns minutos do seminário abordaram um conceito já tradicional do “Pai Rico”: desenvolver as habilidades de vendedor. Aprenda a vender ou você está fora, disse o consultor de Kiyosaki especialista em vendas Blair Singer. Esta habilidade é ainda mais necessária em tempos de crise.
5. ImóveisKiyosaki disse que está investindo em imóveis. Há muitas oportunidades: as pessoas precisam de caixa e, muitas vezes, acabam vendendo os seus melhores imóveis. Fique atento, no entanto, para a questão do fluxo de caixa.
6. Encontre a sua especialidadePara concluir, Kiyosaki recomenda: encontre a sua especialidade como investidor, entenda no que você está investindo e aproveite as oportunidades. Repetindo, nada mudou para o investidor profissional.
Caso você queira participar de seminários como este, cadastre-se no site de Robert Kiyosaki RichDad.com (em inglês).
No último dia 15 de outubro, Robert Kiyosaki - autor da Coleção “Pai Rico, Pai Pobre” - ofereceu um seminário gratuito por telefone. A chamada foi:
“Este é o momento para o qual a “Rich Dad Company” (nome da empresa de Kiyosaki) foi criada. Enquanto o resto do mundo entra em pânico, Robert mostra como este pode ser o melhor momento da sua vida financeira”.
Pois bem, às 21h e 30min do Brasil do dia 15 de outubro, ouvi o seminário via Skype. A seguir, relato os principais pontos:
1. A mensagem não muda: é a mesma2. O melhor investimento é o investimento em Educação Financeira: a escolha é sua3. Fluxo de Caixa é o caminho (“Cash flow is the way to go”)4. Aprenda a Vender5. Imóveis6. Encontre a sua especialidade
1. A mensagem não muda: é a mesmaKiyosaki fez questão de mencionar em vários momentos que os conceitos do livro, as idéias do Pai Rico, não mudam com ou sem crise. A mensagem é a mesma e nada mudou para o investidor profissional.
Kim, esposa de Kiyosaki, relatou que os seus primeiros investimentos imobiliários foram em Portland (nos EUA), quando a cidade vivia uma grande depressão. A depressão não a impediu de realizar ótimos negócios, pelo contrário: ela encontrou oportunidades.
2. O melhor investimento é o investimento em Educação Financeira: a escolha é suaOuvir as pessoas certas, estudar o que está ocorrendo, pesquisar e analisar tendências são atividades, mais do que nunca, necessárias. Por isso, é o momento de você investir na sua educação financeira.
Durante o seminário Kiyosaki e seus conselheiros comentaram: “O governo (dos EUA) não irá salvar você, os que apresentam as soluções são os mesmos que há alguns meses disseram que o problema era pequeno. Como é possível que eles não tenham percebido a gravidade da situação?!”. O ponto é: tome você as suas medidas.
3. Fluxo de Caixa é o caminho (“Cash flow is the way to go”)Talvez um dos pontos mais interessantes do seminário é justamente este. Kiyosaki afirma que existem dois tipos de investimento: aqueles que geram fluxo de caixa e aqueles que apostam no ganho de capital. O autor não tem dúvida: os melhores investimentos são aqueles que geram fluxo de caixa.
Olhe um imóvel como um negócio, diz ele, analise os fundamentos do negócio, o fluxo de caixa da propriedade. As pessoas acabaram perdendo noção dos fundamentos e pagaram muito caro.
4. Aprenda a VenderAlguns minutos do seminário abordaram um conceito já tradicional do “Pai Rico”: desenvolver as habilidades de vendedor. Aprenda a vender ou você está fora, disse o consultor de Kiyosaki especialista em vendas Blair Singer. Esta habilidade é ainda mais necessária em tempos de crise.
5. ImóveisKiyosaki disse que está investindo em imóveis. Há muitas oportunidades: as pessoas precisam de caixa e, muitas vezes, acabam vendendo os seus melhores imóveis. Fique atento, no entanto, para a questão do fluxo de caixa.
6. Encontre a sua especialidadePara concluir, Kiyosaki recomenda: encontre a sua especialidade como investidor, entenda no que você está investindo e aproveite as oportunidades. Repetindo, nada mudou para o investidor profissional.
Caso você queira participar de seminários como este, cadastre-se no site de Robert Kiyosaki RichDad.com (em inglês).
domingo, 30 de novembro de 2008
Conselho sobre investimento.
Conselho sobre Investimento: Não seja Medíocre.
by Marcelo Angulo
“Anos atrás perguntei a meu pai rico: Qual conselho o senhor daria para um investidor médio? Sua resposta foi: Não seja medíocre.”
Este é o diálogo inicial do livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico”. O conceito por trás é que 10% dos investidores são donos de 90% das ações de empresas americanas, ou seja, no mundo dos investimentos, não há espaço para o médio. Estou lendo o “Guia de Investimentos” atualmente e gostando muito. Resumidamente, trata das 5 fases para você se tornar um investidor sofisticado.
Desde o início do AmigoRico.org, sempre tive idéia de bolar um Mini-Curso na Internet. Algo simples, um texto enviado para o e-mail dos “alunos”, como um curso por correspondência. E as tais cinco fases para se tornar um investidor sofisticado me soaram como as 5 aulas para se tornar um investidor sofisticado.Assim, sejam bem vindos à aula inaugural. Serão no total seis aulas de 5 minutos cada. Nada de provas, mas a leitura é obrigatória.
Para que serve o curso? Simples, apresentar a idéia-chave de cada fase para se tornar um investidor sofisticado. O título? “Mini-curso: os 5 passos para se tornar um investidor sofisticado”.
Cinco fases? Investidor sofisticado? O que são esses termos?
Vamos começar. Investidor sofisticado é aquele que tem os 3 “Es”:
1) Escolaridade;2) Experiência; e3) Excesso de Dinheiro.
Por exemplo, um artista famoso pode ter excesso de dinheiro, mas não significa será um investidor sofisticado, pode ser que faltem o conhecimento e a experiência. É essa combinação de 3Es que fará com que você se distancie da média. Algumas citações do livro, dentre várias: “Se você quer ser rico, descubra o que todo mundo está fazendo e então faça justamente o contrário”; ou então “a maioria dos investidores diz não arrisque, os investidores ricos assumem riscos” e “a maioria dos investidores diz diversifique, investidores ricos se concentram”. Assumir riscos, por exemplo, exige boa escolaridade e experiência.
E como, então, fazer para se tornar um investidor sofisticado? Robert Kiyosaki, autor do “Guia de Investimentos do Pai Rico”, começou do zero e aponta cinco fases com os seguintes “títulos”:
- Você está mentalmente preparado para se tornar um investidor? - Que tipo de investidor você deseja ser? - Como montar um negócio forte? - O que é um investidor sofisticado? - Devolver.
Nas próximas cinco aulas abordaremos o ponto-chave de cada fase. Nossos 5 minutos estão se esgotando. Agradeço a sua presença e aproveito para convidá-lo para a próxima aula. Sua participação já será uma oportunidade para adquirir o primeiro dos 3Es - a Escolaridade.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico” de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
by Marcelo Angulo
“Anos atrás perguntei a meu pai rico: Qual conselho o senhor daria para um investidor médio? Sua resposta foi: Não seja medíocre.”
Este é o diálogo inicial do livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico”. O conceito por trás é que 10% dos investidores são donos de 90% das ações de empresas americanas, ou seja, no mundo dos investimentos, não há espaço para o médio. Estou lendo o “Guia de Investimentos” atualmente e gostando muito. Resumidamente, trata das 5 fases para você se tornar um investidor sofisticado.
Desde o início do AmigoRico.org, sempre tive idéia de bolar um Mini-Curso na Internet. Algo simples, um texto enviado para o e-mail dos “alunos”, como um curso por correspondência. E as tais cinco fases para se tornar um investidor sofisticado me soaram como as 5 aulas para se tornar um investidor sofisticado.Assim, sejam bem vindos à aula inaugural. Serão no total seis aulas de 5 minutos cada. Nada de provas, mas a leitura é obrigatória.
Para que serve o curso? Simples, apresentar a idéia-chave de cada fase para se tornar um investidor sofisticado. O título? “Mini-curso: os 5 passos para se tornar um investidor sofisticado”.
Cinco fases? Investidor sofisticado? O que são esses termos?
Vamos começar. Investidor sofisticado é aquele que tem os 3 “Es”:
1) Escolaridade;2) Experiência; e3) Excesso de Dinheiro.
Por exemplo, um artista famoso pode ter excesso de dinheiro, mas não significa será um investidor sofisticado, pode ser que faltem o conhecimento e a experiência. É essa combinação de 3Es que fará com que você se distancie da média. Algumas citações do livro, dentre várias: “Se você quer ser rico, descubra o que todo mundo está fazendo e então faça justamente o contrário”; ou então “a maioria dos investidores diz não arrisque, os investidores ricos assumem riscos” e “a maioria dos investidores diz diversifique, investidores ricos se concentram”. Assumir riscos, por exemplo, exige boa escolaridade e experiência.
E como, então, fazer para se tornar um investidor sofisticado? Robert Kiyosaki, autor do “Guia de Investimentos do Pai Rico”, começou do zero e aponta cinco fases com os seguintes “títulos”:
- Você está mentalmente preparado para se tornar um investidor? - Que tipo de investidor você deseja ser? - Como montar um negócio forte? - O que é um investidor sofisticado? - Devolver.
Nas próximas cinco aulas abordaremos o ponto-chave de cada fase. Nossos 5 minutos estão se esgotando. Agradeço a sua presença e aproveito para convidá-lo para a próxima aula. Sua participação já será uma oportunidade para adquirir o primeiro dos 3Es - a Escolaridade.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Guia de Investimentos do Pai Rico” de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
As 5 Leis de Ouro
As 5 Leis de Ouro by Marcelo Angulo
Pedi demissão. Isso foi junho do ano passado. Por ironia, ganhei um presente do meu ex-chefe. Surpreso, recebi em casa um pacote bem embalado, abri o cartão e lá dizia “Marcelo, às vezes é preciso beber na fonte”. Era um livro: “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason.
Beber na fonte significava, além de ler os livros do “Pai Rico” dos quais eu tanto falava, ler também os clássicos sobre independência financeira. “O Homem Mais Rico da Babilônia” foi lançado inicialmente em 1926, até hoje é atual, tendo atraído mais de 1,5 milhões de leitores nos EUA.
Devo confessar que li o livro por completo só recentemente: são parábolas ambientadas na antiga Babilônia (um dos povos mais ricos de toda a História). Na Babilônia, foram desenvolvidos muitos princípios básicos de finanças agora reconhecidos e usados no mundo inteiro.
Neste artigo, escolhi mencionar brevemente “As cinco leis de ouro”. Essas leis – diz o livro – foram transmitidas por Arkad, o homem mais rico da Babilônia, para seu filho Nomasir. Imagino que o leitor já esteja curioso, então, vamos às leis: I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e o de sua família;
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele (para o ouro) um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo;
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
No fundo, não é à toa que Robert Kiyosaki, autor da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” recomenda o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Muitos dos conceitos do “Pai Rico” estão nas cinco leis: fazer o seu dinheiro trabalhar para você, ouvir conselhos de pessoas ricas e constantemente se educar financeiramente.
Moral da história: às vezes é preciso mesmo beber na fonte.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
Pedi demissão. Isso foi junho do ano passado. Por ironia, ganhei um presente do meu ex-chefe. Surpreso, recebi em casa um pacote bem embalado, abri o cartão e lá dizia “Marcelo, às vezes é preciso beber na fonte”. Era um livro: “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason.
Beber na fonte significava, além de ler os livros do “Pai Rico” dos quais eu tanto falava, ler também os clássicos sobre independência financeira. “O Homem Mais Rico da Babilônia” foi lançado inicialmente em 1926, até hoje é atual, tendo atraído mais de 1,5 milhões de leitores nos EUA.
Devo confessar que li o livro por completo só recentemente: são parábolas ambientadas na antiga Babilônia (um dos povos mais ricos de toda a História). Na Babilônia, foram desenvolvidos muitos princípios básicos de finanças agora reconhecidos e usados no mundo inteiro.
Neste artigo, escolhi mencionar brevemente “As cinco leis de ouro”. Essas leis – diz o livro – foram transmitidas por Arkad, o homem mais rico da Babilônia, para seu filho Nomasir. Imagino que o leitor já esteja curioso, então, vamos às leis: I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e o de sua família;
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele (para o ouro) um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo;
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
No fundo, não é à toa que Robert Kiyosaki, autor da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” recomenda o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Muitos dos conceitos do “Pai Rico” estão nas cinco leis: fazer o seu dinheiro trabalhar para você, ouvir conselhos de pessoas ricas e constantemente se educar financeiramente.
Moral da história: às vezes é preciso mesmo beber na fonte.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica o livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
1 Limão ou 1 Milhão?!
1 Limão ou 1 Milhão?!
Quando a conversa é sobre dinheiro, economia e afins, tenho por hábito mencionar os conceitos do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. São conceitos fora do senso comum e, portanto, nem sempre bem recebidos. Muitas pessoas não entendem.
Basta eu mencionar a frase “os ricos inventam dinheiro” ou “o dinheiro é uma abstração, você deve enxergá-lo com a mente” que não são poucas as críticas: “Ah, isso não funciona!” ou “para ganhar dinheiro, é preciso ter muito dinheiro!”.
Felizmente, outro dia recebi de um grande amigo uma história de um tal fazendeiro e uma mula. Ganhei o dia, agora sempre conto a história. É um ótimo exemplo de como inventar dinheiro e se sair de uma situação ruim. Aproveito para compartilhar a história com você, leitor deste boletim, e desde já peço que interprete a história apenas como uma fábula:
“Um velho fazendeiro, com sérios problemas financeiros, vendeu uma mula a outro fazendeiro por 100 reais. Concordaram que a entrega da mula seria no dia seguinte e que o pagamento seria naquele dia mesmo. Entretanto, no dia seguinte, o velho fazendeiro chegou e disse: - Desculpe-me, mas tenho más noticias: a mula morreu.- Bom, então devolva-me o dinheiro – disse o comprador.- Não posso. Já o gastei.- Tudo bem. Mas, traga-me a mula da mesma forma.- E o que é que vai fazer com uma mula morta?- Vou rifá-la!- Você não pode rifar uma mula morta!- Claro que posso! Só que não vou dizer a ninguém que ela está morta… Um mês depois, os dois homens encontram-se e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta:
- Então, o que é que aconteceu com a mula morta?- Rifei-a como lhe tinha dito. Vendi 500 números a 2 reais cada e tive um lucro de 996 reais.- E ninguém reclamou?- Só o fulano que ganhou a mula na rifa… Devolvi-lhe 4 reais, o dinheiro que ele havia pago pela rifa em dobro…”.
Moral da história: o fazendeiro transformou uma situação ruim em uma situação lucrativa. É claro que a história não deve ser levada ao “pé da letra”, deve ser interpretada apenas como uma fábula divertida: não recomendo que ninguém venda uma mula morta.
Porém, ainda que uma fábula, é um ótimo exemplo para um dos conceitos do livro “Pai Rico, Pai Pobre”: “inteligência financeira é imaginar diferentes soluções para transformar um limão em um milhão”.
Use a sua criatividade a serviço da solução de problemas financeiros.
Quando a conversa é sobre dinheiro, economia e afins, tenho por hábito mencionar os conceitos do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. São conceitos fora do senso comum e, portanto, nem sempre bem recebidos. Muitas pessoas não entendem.
Basta eu mencionar a frase “os ricos inventam dinheiro” ou “o dinheiro é uma abstração, você deve enxergá-lo com a mente” que não são poucas as críticas: “Ah, isso não funciona!” ou “para ganhar dinheiro, é preciso ter muito dinheiro!”.
Felizmente, outro dia recebi de um grande amigo uma história de um tal fazendeiro e uma mula. Ganhei o dia, agora sempre conto a história. É um ótimo exemplo de como inventar dinheiro e se sair de uma situação ruim. Aproveito para compartilhar a história com você, leitor deste boletim, e desde já peço que interprete a história apenas como uma fábula:
“Um velho fazendeiro, com sérios problemas financeiros, vendeu uma mula a outro fazendeiro por 100 reais. Concordaram que a entrega da mula seria no dia seguinte e que o pagamento seria naquele dia mesmo. Entretanto, no dia seguinte, o velho fazendeiro chegou e disse: - Desculpe-me, mas tenho más noticias: a mula morreu.- Bom, então devolva-me o dinheiro – disse o comprador.- Não posso. Já o gastei.- Tudo bem. Mas, traga-me a mula da mesma forma.- E o que é que vai fazer com uma mula morta?- Vou rifá-la!- Você não pode rifar uma mula morta!- Claro que posso! Só que não vou dizer a ninguém que ela está morta… Um mês depois, os dois homens encontram-se e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta:
- Então, o que é que aconteceu com a mula morta?- Rifei-a como lhe tinha dito. Vendi 500 números a 2 reais cada e tive um lucro de 996 reais.- E ninguém reclamou?- Só o fulano que ganhou a mula na rifa… Devolvi-lhe 4 reais, o dinheiro que ele havia pago pela rifa em dobro…”.
Moral da história: o fazendeiro transformou uma situação ruim em uma situação lucrativa. É claro que a história não deve ser levada ao “pé da letra”, deve ser interpretada apenas como uma fábula divertida: não recomendo que ninguém venda uma mula morta.
Porém, ainda que uma fábula, é um ótimo exemplo para um dos conceitos do livro “Pai Rico, Pai Pobre”: “inteligência financeira é imaginar diferentes soluções para transformar um limão em um milhão”.
Use a sua criatividade a serviço da solução de problemas financeiros.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite http://www.amigorico.org/.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Taxa de Riqueza do Pai Rico: calcule a sua!
Por Marcelo Angulo
Relação Preço / Lucro, Índice de Força relativa, reinvestimento de dividendos, Beta são algum dos termos que encontro com freqüência na seção de economia do jornal. E também com freqüência me encontro pensando que todos estes termos são importantes sim para um investidor; porém eu queria algo melhor, mais simples e direto: um índice para avaliar o dia a dia da minha vida financeira. Não é uma boa idéia?
Feita a introdução acima, o leitor pode imaginar minha reação quando me deparei com o seguinte trecho do livro “Aposentado Jovem e Rico” de Robert Kiyosaki: “Existem definições bem mais básicas e mais importantes (do que as pronunciadas por corretoras de investimentos) que você precisa conhecer se realmente está planejando se aposentar jovem e rico”. Pois bem, uma dessas definições é a Taxa de Riqueza do Pai Rico.
A Taxa de Riqueza do Pai Rico é muito simples: (renda passiva + renda de portfólio) / (despesas totais).
Renda passiva é aquela que você recebe sem trabalhar, por exemplo, a renda de aluguéis. Renda de portfólio é aquela gerada a partir dos seus investimentos, seja renda fixa, ações ou qualquer outro investimento. Resumindo, renda passiva e renda de portfólio são aquelas geradas a partir dos quadrantes D (dono) e I (investidor). Vale lembrar que a renda gerada nos quadrantes E (empregado) e A (autônomo) deve ser considerada como renda ganha e, portanto, não faz parte da Taxa de Riqueza.
Mas para que serve esta tal Taxa de Riqueza? O objetivo de calcular a taxa de riqueza é fazer com que a renda passiva e de portfólio se igualem ou excedam as despesas totais. Quando isso acontecer, você pode, por exemplo, sair do seu emprego (renda ganha) e manter o seu padrão de vida.
Um exemplo: se você ganha por mês 200 reais de renda passiva, 100 reais com seus investimentos e gasta durante o mês 1000 reais. Sua taxa de riqueza é (200 + 100) / (1000) = 0,3. Ou seja, você já começou, sua taxa já saiu do zero, mas você precisa melhorar, precisa alcançar e ultrapassar o “1”.
Kiyosaki conta que o monitoramento da taxa de riqueza mensalmente contribuiu de forma significativa para o seu sucesso financeiro: atualmente sua taxa de riqueza é de aproximadamente 12. Se você está pensando seriamente em se aposentar jovem e rico, torne a taxa de riqueza do pai rico parte da sua vida. Que tal começar hoje mesmo? É muito simples! Qual a sua taxa?
—————————–Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org
Relação Preço / Lucro, Índice de Força relativa, reinvestimento de dividendos, Beta são algum dos termos que encontro com freqüência na seção de economia do jornal. E também com freqüência me encontro pensando que todos estes termos são importantes sim para um investidor; porém eu queria algo melhor, mais simples e direto: um índice para avaliar o dia a dia da minha vida financeira. Não é uma boa idéia?
Feita a introdução acima, o leitor pode imaginar minha reação quando me deparei com o seguinte trecho do livro “Aposentado Jovem e Rico” de Robert Kiyosaki: “Existem definições bem mais básicas e mais importantes (do que as pronunciadas por corretoras de investimentos) que você precisa conhecer se realmente está planejando se aposentar jovem e rico”. Pois bem, uma dessas definições é a Taxa de Riqueza do Pai Rico.
A Taxa de Riqueza do Pai Rico é muito simples: (renda passiva + renda de portfólio) / (despesas totais).
Renda passiva é aquela que você recebe sem trabalhar, por exemplo, a renda de aluguéis. Renda de portfólio é aquela gerada a partir dos seus investimentos, seja renda fixa, ações ou qualquer outro investimento. Resumindo, renda passiva e renda de portfólio são aquelas geradas a partir dos quadrantes D (dono) e I (investidor). Vale lembrar que a renda gerada nos quadrantes E (empregado) e A (autônomo) deve ser considerada como renda ganha e, portanto, não faz parte da Taxa de Riqueza.
Mas para que serve esta tal Taxa de Riqueza? O objetivo de calcular a taxa de riqueza é fazer com que a renda passiva e de portfólio se igualem ou excedam as despesas totais. Quando isso acontecer, você pode, por exemplo, sair do seu emprego (renda ganha) e manter o seu padrão de vida.
Um exemplo: se você ganha por mês 200 reais de renda passiva, 100 reais com seus investimentos e gasta durante o mês 1000 reais. Sua taxa de riqueza é (200 + 100) / (1000) = 0,3. Ou seja, você já começou, sua taxa já saiu do zero, mas você precisa melhorar, precisa alcançar e ultrapassar o “1”.
Kiyosaki conta que o monitoramento da taxa de riqueza mensalmente contribuiu de forma significativa para o seu sucesso financeiro: atualmente sua taxa de riqueza é de aproximadamente 12. Se você está pensando seriamente em se aposentar jovem e rico, torne a taxa de riqueza do pai rico parte da sua vida. Que tal começar hoje mesmo? É muito simples! Qual a sua taxa?
—————————–Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Qual o seu porquê?
Qual o seu porquê? (texto escrito no início do ano)31/07/2006 por Marcelo Angulo
Outro ano começa e parafraseando Drummond, “tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente”. Aproveitando o contexto de início de ano e imaginando que dentre as resoluções para o próximo ano dos leitores deste artigo está o item “dinheiro”, pergunto “Qual o seu por quê? Por que você quer ficar rico?”
Uma resposta sólida para esta pergunta com certeza vai facilitar que o seu ano seja de fato diferente.No livro “Aposentado Rico e Feliz”, Robert Kiyosaki conta que era muito freqüente perguntarem a ele como ficar rico. Existem respostas possíveis para esta pergunta, porém, segundo pai rico, esta não era a pergunta mais importante. A pergunta mais importante é “por que” você quer ficar rico? Sem um porquê bastante sólido, as pessoas não fazem o que podem, é o porquê que dá o poder para fazer o “como”. Os porquês variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, Kiyosaki cita como seus porquês: desafiar suas dúvidas pessoais, sua preguiça e sobretudo seu passado, não queria repetir o padrão de vida de sua família.
Outro exercício interessante sugerido pelo autor é o de listar o que você ama e o que você odeia. Se você deseja ficar rico, liste “por que você ama o que deseja, e por que odeia não ter o que deseja”. Na lista de Kiyosaki, o autor menciona como exemplos: amo “ser livre, comprar o que quiser e fazer com que outras pessoas façam o que não quero fazer”; e odeio “ter de trabalhar, não ter o que quero e fazer coisas que não quero fazer”.
São idéias, os porquês e as listas são únicas, meu porquê e minha lista com certeza serão diferentes dos exemplos de Kiyosaki. Vale aqui a idéia, defina seu porquê e a sua lista. É importante se preocupar com o “como”, mas logo no início do ano, antes de freneticamente começar a “caminhar na floresta”, aproveite para subir na árvore mais alta e refletir por que você deseja chegar ao outro lado. Assim sendo, meus sinceros votos de que tudo comece outra vez, com outro número e que daqui por diante seja diferente.
—————————–Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
Outro ano começa e parafraseando Drummond, “tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente”. Aproveitando o contexto de início de ano e imaginando que dentre as resoluções para o próximo ano dos leitores deste artigo está o item “dinheiro”, pergunto “Qual o seu por quê? Por que você quer ficar rico?”
Uma resposta sólida para esta pergunta com certeza vai facilitar que o seu ano seja de fato diferente.No livro “Aposentado Rico e Feliz”, Robert Kiyosaki conta que era muito freqüente perguntarem a ele como ficar rico. Existem respostas possíveis para esta pergunta, porém, segundo pai rico, esta não era a pergunta mais importante. A pergunta mais importante é “por que” você quer ficar rico? Sem um porquê bastante sólido, as pessoas não fazem o que podem, é o porquê que dá o poder para fazer o “como”. Os porquês variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, Kiyosaki cita como seus porquês: desafiar suas dúvidas pessoais, sua preguiça e sobretudo seu passado, não queria repetir o padrão de vida de sua família.
Outro exercício interessante sugerido pelo autor é o de listar o que você ama e o que você odeia. Se você deseja ficar rico, liste “por que você ama o que deseja, e por que odeia não ter o que deseja”. Na lista de Kiyosaki, o autor menciona como exemplos: amo “ser livre, comprar o que quiser e fazer com que outras pessoas façam o que não quero fazer”; e odeio “ter de trabalhar, não ter o que quero e fazer coisas que não quero fazer”.
São idéias, os porquês e as listas são únicas, meu porquê e minha lista com certeza serão diferentes dos exemplos de Kiyosaki. Vale aqui a idéia, defina seu porquê e a sua lista. É importante se preocupar com o “como”, mas logo no início do ano, antes de freneticamente começar a “caminhar na floresta”, aproveite para subir na árvore mais alta e refletir por que você deseja chegar ao outro lado. Assim sendo, meus sinceros votos de que tudo comece outra vez, com outro número e que daqui por diante seja diferente.
—————————–Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
sábado, 16 de agosto de 2008
A Regra Número Um.
A Regra Número Um.
Um grande amigo meu - também leitor da Coleção “Pai Rico” - me contou entusiasmado na semana passada: “Marcelo, você não vai acreditar, expliquei a diferença entre ativo e passivo para dois colegas de trabalho: um vendeu um dos carros no dia seguinte e outro ia repensar com a noiva a compra do apartamento”. Sim, o sujeito tinha dois carros e vendeu um deles no dia seguinte e naquele momento eu decidi: meu próximo texto será sobre a regra número um do “Pai Rico”: a diferença entre um ativo e um passivo.Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre”, afirma que se você deseja ser rico, tem que conhecer a diferença entre um ativo e um passivo e comprar ativos. É a regra número um e é também extremamente simples: ativo é algo que põe dinheiro no seu bolso e passivo é algo que tira dinheiro do seu bolso.
O que define um ativo e um passivo não são as palavras, são os números. Uma casa é um ativo ou um passivo? Uma casa põe ou tira dinheiro do seu bolso? Se a casa coloca dinheiro no seu bolso através de, por exemplo, renda de aluguéis, é um ativo. Porém, se a casa tira dinheiro do seu bolso com despesas de manutenção, impostos, etc, a casa é um passivo.
Uma outra questão interessante: o ouro é um ativo ou um passivo? Pai Rico dá a sua opinião no livro Independência Financeira: “o ouro só é um ativo se você o comprar por menos do que o vender”. Se você comprou por $100 e vendeu por $200, o ouro colocou dinheiro no seu bolso nesta operação, é um ativo. “Mas se você comprou por $200 e vendeu por $100, então o ouro foi um passivo”.
Infelizmente, segundo o “Pai Rico”, as pessoas não sabem distinguir um ativo de um passivo. Os ricos adquirem ativos, enquanto que os pobres e a classe média compram passivos pensando que são ativos.
Os nossos colegas do primeiro parágrafo decidiram ou vender o segundo carro ou repensar a compra do apartamento porque perceberam que estavam adquirindo passivos e não ativos. O carro, por exemplo, tira dinheiro do seu bolso de várias formas: IPVA, gasolina, desvalorização, seguro, estacionamento, etc. Enquanto que o mesmo dinheiro aplicado em um ativo, estaria colocando dinheiro no seu bolso. Isto não significa que você não deva comprar um carro ou um apartamento para morar, significa que se o fizer deve estar consciente de que está comprando um passivo.
É simples, comece. Vou relatar uma experiência pessoal: comprei ano passado um daqueles computadores de mão (estilo Palm), raramente eu usava, gastava dinheiro com as pilhas e o aparelho ainda perdia significativo valor diante do surgimento de outros computadores mais modernos no mercado. Depois de entender a diferença entre ativo e passivo, percebi que meu computador de bolso era um passivo para mim. Vendi e hoje fico feliz em ver o dinheiro recebido gerando rendimentos no banco. Comece! Transforme, por menor que ele seja, um passivo em um ativo e, com certeza, você verá o resultado da regra número um.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
Um grande amigo meu - também leitor da Coleção “Pai Rico” - me contou entusiasmado na semana passada: “Marcelo, você não vai acreditar, expliquei a diferença entre ativo e passivo para dois colegas de trabalho: um vendeu um dos carros no dia seguinte e outro ia repensar com a noiva a compra do apartamento”. Sim, o sujeito tinha dois carros e vendeu um deles no dia seguinte e naquele momento eu decidi: meu próximo texto será sobre a regra número um do “Pai Rico”: a diferença entre um ativo e um passivo.Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre”, afirma que se você deseja ser rico, tem que conhecer a diferença entre um ativo e um passivo e comprar ativos. É a regra número um e é também extremamente simples: ativo é algo que põe dinheiro no seu bolso e passivo é algo que tira dinheiro do seu bolso.
O que define um ativo e um passivo não são as palavras, são os números. Uma casa é um ativo ou um passivo? Uma casa põe ou tira dinheiro do seu bolso? Se a casa coloca dinheiro no seu bolso através de, por exemplo, renda de aluguéis, é um ativo. Porém, se a casa tira dinheiro do seu bolso com despesas de manutenção, impostos, etc, a casa é um passivo.
Uma outra questão interessante: o ouro é um ativo ou um passivo? Pai Rico dá a sua opinião no livro Independência Financeira: “o ouro só é um ativo se você o comprar por menos do que o vender”. Se você comprou por $100 e vendeu por $200, o ouro colocou dinheiro no seu bolso nesta operação, é um ativo. “Mas se você comprou por $200 e vendeu por $100, então o ouro foi um passivo”.
Infelizmente, segundo o “Pai Rico”, as pessoas não sabem distinguir um ativo de um passivo. Os ricos adquirem ativos, enquanto que os pobres e a classe média compram passivos pensando que são ativos.
Os nossos colegas do primeiro parágrafo decidiram ou vender o segundo carro ou repensar a compra do apartamento porque perceberam que estavam adquirindo passivos e não ativos. O carro, por exemplo, tira dinheiro do seu bolso de várias formas: IPVA, gasolina, desvalorização, seguro, estacionamento, etc. Enquanto que o mesmo dinheiro aplicado em um ativo, estaria colocando dinheiro no seu bolso. Isto não significa que você não deva comprar um carro ou um apartamento para morar, significa que se o fizer deve estar consciente de que está comprando um passivo.
É simples, comece. Vou relatar uma experiência pessoal: comprei ano passado um daqueles computadores de mão (estilo Palm), raramente eu usava, gastava dinheiro com as pilhas e o aparelho ainda perdia significativo valor diante do surgimento de outros computadores mais modernos no mercado. Depois de entender a diferença entre ativo e passivo, percebi que meu computador de bolso era um passivo para mim. Vendi e hoje fico feliz em ver o dinheiro recebido gerando rendimentos no banco. Comece! Transforme, por menor que ele seja, um passivo em um ativo e, com certeza, você verá o resultado da regra número um.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Como você ganha dinheiro? Resultado em 3 minutos.
Para saber como anda a sua saúde, é preciso fazer exames. Da mesma forma, para saber como andam as suas finanças, exames são necessários. Felizmente, exames financeiros são mais simples e rápidos, ao fim deste texto, sairá seu primeiro resultado.
Um dos exames mais importantes é aquele que indica “como você ganha dinheiro”.Empregado (E), Autônomo (A), Dono (D) e Investidor (I) são as quatro formas (ou quadrantes) de se ganhar dinheiro segundo o livro “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki.
Empregados são aqueles que geram dinheiro a partir de um salário. Autônomos trabalham por uma comissão (vendedores, por exemplo, são autônomos), ou então têm uma pequena empresa, mas fazem todo o trabalho; ou seja criaram o seu próprio emprego. Estes quadrantes (E e A) têm um problema: não são escaláveis. Se você quer ganhar mais, precisa trabalhar mais, mais horas.
Fora isso, segundo o Pai Rico, os impostos que incidem sobre estes quadrantes são os mais altos.
Donos são aqueles que construíram uma empresa para a qual eles não precisam trabalhar. A empresa anda sozinha. Se você viajar por um mês, quando voltar a sua empresa vai estar melhor - com novos clientes - ou pior? Se a sua resposta foi melhor, você é um dono; se respondeu pior, você é autônomo. Investidores ganham dinheiro através de imóveis, poupança, ações, fundos de
investimento, etc. Estes quadrantes (D e I) têm uma grande vantagem: o seu dinheiro trabalha para você e não o inverso. Se você quer ganhar mais, expanda o seu negócio, contrate um novo gerente de vendas. Ganhar mais não está diretamente relacionado ao número de horas que você trabalha. Além disso, ensina o Pai Rico, os impostos sobre estes quadrantes são mais baixos.
Você deve estar se perguntando: o que o Pai Rico afirma sobre os impostos vale para o Brasil? Sim, empregados são os que pagam mais impostos e isso vale sim para o Brasil. Por exemplo, se você for consultor, trabalhar como empregado para uma grande empresa e receber um bom salário, vai pagar 27,5% de imposto de renda na fonte. Se for dono de uma empresa de consultoria, pode optar por duas formas de pagar impostos: lucro real ou lucro presumido. No lucro presumido, vai pagar entre 11 e 14% de impostos dependendo do Imposto Municipal. No lucro real, se você colocar as suas viagens como “reunião do board no Havaí” como sugere o Pai Rico, ou, por exemplo, comprar o seu carro pela empresa pode ser que pague ainda menos impostos.
Ou seja o conceito base do Pai Rico funciona no Brasil.
É hora do resultado. Possivelmente, você descobriu que gera dinheiro a partir de mais de um quadrante. E percebeu também que, com certeza, os quadrantes mais promissores são o de Dono e Investidor. Independente do estado atual, todos podem ser donos e investidores, basta tomar a medicação correta.
Fora isso, segundo o Pai Rico, os impostos que incidem sobre estes quadrantes são os mais altos.
Donos são aqueles que construíram uma empresa para a qual eles não precisam trabalhar. A empresa anda sozinha. Se você viajar por um mês, quando voltar a sua empresa vai estar melhor - com novos clientes - ou pior? Se a sua resposta foi melhor, você é um dono; se respondeu pior, você é autônomo. Investidores ganham dinheiro através de imóveis, poupança, ações, fundos de
investimento, etc. Estes quadrantes (D e I) têm uma grande vantagem: o seu dinheiro trabalha para você e não o inverso. Se você quer ganhar mais, expanda o seu negócio, contrate um novo gerente de vendas. Ganhar mais não está diretamente relacionado ao número de horas que você trabalha. Além disso, ensina o Pai Rico, os impostos sobre estes quadrantes são mais baixos.
Você deve estar se perguntando: o que o Pai Rico afirma sobre os impostos vale para o Brasil? Sim, empregados são os que pagam mais impostos e isso vale sim para o Brasil. Por exemplo, se você for consultor, trabalhar como empregado para uma grande empresa e receber um bom salário, vai pagar 27,5% de imposto de renda na fonte. Se for dono de uma empresa de consultoria, pode optar por duas formas de pagar impostos: lucro real ou lucro presumido. No lucro presumido, vai pagar entre 11 e 14% de impostos dependendo do Imposto Municipal. No lucro real, se você colocar as suas viagens como “reunião do board no Havaí” como sugere o Pai Rico, ou, por exemplo, comprar o seu carro pela empresa pode ser que pague ainda menos impostos.
Ou seja o conceito base do Pai Rico funciona no Brasil.
É hora do resultado. Possivelmente, você descobriu que gera dinheiro a partir de mais de um quadrante. E percebeu também que, com certeza, os quadrantes mais promissores são o de Dono e Investidor. Independente do estado atual, todos podem ser donos e investidores, basta tomar a medicação correta.
Marcelo Junqueira Angulo é administrador de empresas pela EAESP-FGV. Texto escrito tendo como referência bibliográfica os
livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
livros da coleção “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki. Se você achou este artigo interessante, visite www.amigorico.org.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Internet
Divulgue na "WEB RÁDIO CONEXÃO". Seu nome, sua marca, seu site e serviço em evidência na INTERNET. Conheça a "CONEXÃO", uma rádio com o melhor da música nacional!
O que dizem os especialistas?
Revista Exame"E-commerce: Crescimento das vendas pela internet motiva empresários brasileiros"Globo"Divulgações na internet crescem 60% em relação a outras mídias"Uol"Vendas pela Internet atingem 1 bilhão de dólares no País" Folha de São Paulo"Vendas na internet devem crescer 35% ao longo de 2008"Bill Gates
"Atualmente existem dois tipos de negócios, os que estão na internet e os que não existirão mais"
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencercom ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é muita para ser insignificante. Charles Chaplin
Contato: marciocamarguinho@gmail.com
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